Romário Allencar ツ: dezembro 2010

sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

' Vaii Começar o Novo Ano - 2011

Olá meus amigos,

Vai começar e eu quero ser capaz de o viver. Coragem... determinação... vontade... entusiasmo... serão bons ingredientes. Mas há mais. Há a consciência de que a bondade se esconde por detrás de todos os instantes, de todos os acontecimentos, de todas as decisões, de todas as palavras, de todas as pessoas. Quero ver. Quero ver a bondade em cada instante. Quero viver a bondade de cada acontecimento. Quero acolher a bondade de cada pessoa. Quero ver as bondade de todas as coisas. E acima de tudo quero escutar a vida que sussurra por detrás da morte, amar o amor que se esconde por detrás do ódio, ser a alegria que aparece diante da tristeza, mostrar a força que existe na fraqueza, contemplar o céu depois das nuvens. E ainda, vou lutar para que o sol nunca se ponha sobre o meu coração nem o ressentimento dê lugar à indiferença. Estas... e muitas outras coisas... quero para mim e para ti neste novo ano...

' Desde Já Desejo-lhes um Ano Novo Abençoado!!

Orações e Abraços: romáriio allencar... ツ

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Voltarei!

Meus Caros Amigos,

Li um artigo interessante sobre o Titanic:

George Tulloch dirigiu uma expedição em 1996 ao local onde o Titanic afundou, em 1912.

Ele e a sua tripulação conseguiram recuperar diversos artefactos, desde objectos pessoais, como óculos, jóias, louças, etc.

Entretanto, George Tulloch percebeu que um grande pedaço do casco do navio tinha se separado do navio e estava pousado perto do local onde estava a embarcação principal.

Então, ele viu nisso uma oportunidade para recuperar parte do navio.

A equipe preparou todo o equipamento necessário para içar esse pedaço do barco que pesava 20 toneladas e trazê-lo à superfície.

Quando o pedaço do navio já estava suspenso à superfície, uma brutal tempestade partiu as cordas e o mar recuperou o tesouro.

George Tulloch foi obrigado a retirar-se, mas antes, voltou ao fundo do mar, e com o braço do seu equipamento robótico, ele colou uma placa de metal nesse pedaço do casco, onde estavam as seguintes palavras:

"Voltarei, George Tulloch"

Dois anos depois, ele regressou e recuperou o casco!

Nesta época do ano, celebramos o 1º. Advento de Cristo.

Depois de centenas de profecias a respeito da sua vinda, Jesus veio, Deus feito menino, para cumprir a missão de resgatar a humanidade dos seus pecados.

Mas enquanto aqui esteve na Terra, Jesus falou várias vezes que voltaria outra vez.

Ele disse que iria preparar-nos um lugar, um imenso lugar, com muitas moradas.

Ele prometeu que viria outra vez e que nos levaria para que estivéssemos onde ele estivesse.

Tal como Tulloch colocou um selo para afirmar que não iria desistir daquele pedaço, também Jesus deixou a sua promessa, o seu selo em nós, que cremos Nele, de que voltaria e que não nos iria esquecer. somos mais importantes que um pedaço de metal no fundo do mar!

Para os cristãos, a volta de Cristo é um dia a ser aguardado!

Neste Natal, em que celebramos o seu 1º. Advento, que os nossos corações possam arder nesta maravilhosa expectativa e esperança de que Jesus irá voltar.

Temos o selo:

"Voltarei outra vez - Jesus!"

Somente assim faz sentido desejar um

FELIZ NATAL!

FELIZ 1º. ADVENTO DE JESUS

ELE VOLTARÁ!

Horas mortas... Curvada aos pés do Monte
A planície é um brasido e, torturadas,
As árvores sangrentas, revoltadas,
Gritam a Deus a benção duma fonte!

E quando, manhã alta, o sol posponte
A oiro a giesta, a arder, pelas estradas,
Esfíngicas, recortam desgrenhadas
Os trágicos perfis no horizonte!

Árvores! Corações, almas que choram,
Almas iguais à minha, almas que imploram
Em vão remédio para tanta mágoa!

Árvores! Não choreis! Olhai e vede:
Também ando a gritar, morta de sede,
Pedindo a Deus a minha gota de água!

( Florbela Espanca )

Deus me ensinou que tudo o que Ele põem em meu caminho é para o meu bem!
O bem me ensinou a dar valor quado as coisas parecem completamente erradas!
O errado me ensinou a ver que nem sempre estou certa,
O fato de nem sempre estar certa, me ensinou que também falho!
A falha me ensinou que posso recomeçar!
O recomeço me ensinou que posso acertar
Acertando aprendi que ainda há o perdão!
Com o perdão aprendi que ainda existe misericóridia
A misericórdia me ensinou que Deus ainda esta aqui!

((Joane Agrassar))

"A flor de Lótus é símbolo da espiritualidade e da pureza. A semente de Lótus pode, por exemplo, ficar mais 5.000 anos sem água, somente esperando a condição ideal de umidade pra germinar. Ela nasce na lama e só se abre quando atinge a superfície, onde só então mostra suas luminosas e imaculadas pétalas. O botão da flor tem a forma de um coração."

"Um bom desabafo faz bem a qualquer pessoa, a lamentação pelo contrário complica."

"Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas, que já tem a forma do nosso corpo, e esquecer os nossos caminhos, que nos levam sempre aos mesmos lugares. É o tempo da travessia: e, se não ousarmos fazê-la, teremos ficado, para sempre, à margem de nós mesmos." (Fernando Pessoa)

Um dos sentimentos que mais causam danos ao cristão é a culpa. Muitos de nós vivem atormentados por ela. Vivem sob esse enorme fardo e quase que inconscientemente propagam essa verdadeira praga aos novos convertidos e assim ela vai se perpetuando, reinando imponente na vida eclesial. A culpa é nociva porque gera dois outros problemas: a autocondenção e a autopiedade.

A autocondenção nos leva ao autojulgamento, fazendo com que nos acusemos por termos caído novamente em pecado e ficamos nesse ciclo vicioso nos condenando, nos martirizando e achando que Deus não vai nos perdoar. Outro sentimento que nos persegue quando estamos nesse estado é que nos achamos indignos de nos relacionarmos com Deus, ai não oramos mais, não lemos a Palavra, temos vergonha de ir à igreja, dentre outras coisas.

A autocondenação faz com que nos sintamos inseguros em relação aos desígnios de Deus, e para compensar essa instabilidade buscamos a autojustificação. Procuramos de forma insandecida o seguimento das Leis de Deus, participamos de todas as campanhas de oração, de construção do templo, de ajuda aos necessitados, de visitação aos doentes... Em minha opinião, isso é espiritismo evangélico. Acabamos invalidando a cruz de Cristo, como diria Paulo.

Aqueles que seguem o Nazareno precisam entender que, a morte de Cristo na cruz conquistou para nós o perdão de todos os nossos pecados, sejam eles presentes, passados ou futuros. Cabe a nós simplesmente recolhermos nossas faltas e agradecer o perdão já concedido e procurar não percar mais, mas se pecarmos devemos levantar e continuar peregrinando, pois assim será até chegarmos a nossa verdadeira Casa.

Cristo nos chamou para a liberdade, ou seja, para vivermos livres das amarras da Lei, pois em Cristo não há seguimento de leis frias e caducas, mas a vivência livre no Espírito que nos convence e nos consola quanto às nossas limitações, bastando-nos viver amando a Deus sobre todas as coisas e o próximo como a nós mesmos. Vivendo deste modo, caminhamos rumo à perfeição. Por meio da imperfeição humana, percebemos claramente nossas limitações e o quanto precisamos Daquele que nos criou e nos colocamos em nosso lugar de criaturas, de crianças dependentes e que necessitam aprender muitas coisas.
A culpa nos leva ao nada. A Graça nos leva ao céu pela peregrinação humana no cotidiano de encontros e desencontros, vitórias e derrotas, sonhos e desilusões... E assim vamos aos aperfeiçoando, sem culpa, até a chagada do grande Dia.

Exupery já afirmava que o essencial é invisível aos olhos.
Paulo, na carta que escreveu aos Coríntios, afirma que "...as coisas que se vêm são temporais, mas as que se não vêm são eternas."
Quando vemos um pequeno floco de neve, caso não se tivesse inventado o microscópio, passaria ao nosso lado sem nos apercebermos da sua extraordinária beleza.
E tantas coisas mais assim são.
Coisas e pessoas que passam ao nosso lado, que as perdemos, sem na realidade, perceber o essencial delas.
É como uma frase que li hoje e que gostei:
É comum perder-se o bom por querer o melhor." (William Shakespeare)

Os Limites do Homem!

O Deus que fez o mundo e tudo o que nele há é o Senhor dos céus e da terra, e não habita em santuários feitos por mãos humanas. Ele não é servido por mãos de homens, como se necessitasse de algo, porque ele mesmo dá a todos a vida, o fôlego e as demais coisas. De um só fez ele todos os povos, para que povoassem toda a terra, tendo determinado os tempos anteriormente estabelecidos e os lugares exatos em que deveriam habitar. Deus fez isso para que os homens o buscassem e talvez, tateando, pudessem encontrá-lo embora não esteja longe de cada um nós. 'Pois nele vivemos, nos movemos e existimos', como disseram alguns dos poetas de vocês: 'Também somos descendência dele'.

Atos 17.24-28