segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

' FELIZ 2013 ;)


' Caros Amigos,

 Talvez já não volte ao #Blog senão em 2013. Assim, para quem vier espreitar ainda este ano e também no principio do outro, de todo o coração, desejo três coisas: fé, esperança e amor. Mas a mais importante, é o amor! "Agora, vemos as coisas como num espelho e de maneira confusa. Depois, vemo-las frente a frente. Agora, o meu conhecimento é imperfeito, mas depois vou conhecer como Deus me conhece a mim. Agora, existem três coisas: fé, esperança e amor. Mas a mais importante é o amor." – ( 1 Coríntios 13:12-13 )

Termino com essa frase belíssima do meu grande amigo.

"O valor das coisas não está no tempo que elas duram, mas na intensidade com que acontecem. Por isso, existem momentos inesquecíveis, coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis." ( Fernando Pessoa )

Desejo a todos vocês meus amigos um Santo e Abençoado 2013, para vocês e vossos familiares!!!


Grande Abraço; Romário Allencar

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

' A distância das palavras


' Caros Amigos,

 A distância entre acreditar e dizer alguma coisa sobre Deus, que manifeste o que de verdade se acredita, é verdadeiramente vertiginosa. Leio Nathan Englander, escritor norte americano numa entrevista e percebo como é difícil dar uma única resposta quando se trata de questões sérias. Quando lhe perguntam "acreditas em Deus?" Ele responde "Não sei. Estaria tentado a dizer que não, se não fosse por recear uma reação Dele." Afinal não... mas Ele (Deus) pode reagir mal??? Depois perguntam-lhe "Julgas que existe vida depois da morte?" Ao que ele responde "Essa é uma pergunta que me deixa em crise.
   Mais uma vez, sinto-me tentado a dizer que não, que se trata de uma ilusão e talvez também de uma brincadeira, mas se me perguntares onde acredito que esteja o meu avô neste momento, respondo-te: no Paraíso". Trata-se de uma entrevista séria com perguntas e respostas levadas a sério. Estas questões não têm resposta fácil. Há uma distância entre o que dizemos e o que sentimos.
   Um fosso entre a verdade das palavras e a verdade do que cala dentro de nós. A certeza das palavras nem sempre é a certeza do coração.


Por: Romário Allencar

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

' História de Amor ;)



‎' Caros Amigos, 

   As Pessoas não terminam dentro de nós. Permanecem. Estão. Esse é o nosso jeito de mantê-las por perto. Permanecemos impregnados da presença daqueles a quem amamos. Independentemente de. Pessoas não acabam quando se vão; acabam quando permitimos que partam. 
   O milagre da ressurreição não são apenas sepulcros abertos, mas a celebração da vida em nosso coração.      Que preserva. Quem faz essa celebração é o amor. Este amor que permanece, criando pontes entre   passado e futuro. Criando em nós presenças nas ausências; é a presença do perfume de quem acabou de sair, mas permanece aqui, no que restou. É o amor que nos imola e ressuscita. 
   E se tudo que eu puder ter for esse perfume, desejo mantê-lo; aqui onde os aromas fazem sentido. E sigo vivendo assim, nas sombras, entre aromas e sons, porque meus olhos já não podem enxergar. 


 Por: Romário Allencar

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

' Um dia que apetece


‎' Este foi um daqueles dias que apetece.

 Um dia que apetece é um dia em que as coisas todas fazem sentido. Em que todas as coisas trazem uma mensagem, um sinal, um significado. É um daqueles dias em que encontramos em todas as coisas uma profundidade que não somos capazes de encontrar em outros dias. São aqueles dias em que dizemos sim. Quero. Vou. Faço. Permito-me. Permito que aconteça, que se realize, que se torne realidade. São aqueles dias em que não fico a olhar, a dizer mal da vida, a lamentar o sucedido. São os dias que não fico a ver passar, mas meto as mãos na massa e fabrico eu a minha própria realidade. São os dias em que não vejo fantasmas nem do presente nem do passado, nem me deixo abater pelo peso da vida e das decisões tomadas anteriormente. São os dias em que me sinto novo, renovado, transformado, recriado.

 Hoje foi um dia que apetece.

 Apeteceu-me logo ao levantar viver este dia com toda a intensidade e, porque ainda não acabou, quero continuar a permitir que este seja o dia que apetece e vou devorá-lo todo. Não sozinho, mas com todos os que, presentes ou ausentes, queiram partilhá-lo comigo.


Por: Romário Allencar