terça-feira, 31 de julho de 2012

' Sacramento da Reconciliação



Queridos Irmãos,


 ‎' O Sacramento da Confissão é um dos mais belos, embora não seja tão bem visto ou compreendido por muitos cristãos. Ele é também conhecido como Sacramento da Reconciliação e como o próprio nome sugere, é um canal através do qual temos acesso para nos reconciliarmos com Deus, e por isso é tão belo e importante. Para todos que buscam uma vida de santidade e comunhão com Deus, este sacramento é um dos elos necessários para obtermos isso. Quando falamos em confissão ou penitência, geralmente associamos a algo ruim ou que nos envergonha, quando na verdade deveria ser o oposto. Através da confissão, temos a chance de reaproximarmos de Deus sem máscaras e apresentarmos nossa vida tal como ela é, com erros e acertos. Sobretudo, abrirmos nosso coração e confessarmos diante do Sacerdote (que naquele momento representa o próprio Jesus), que erramos sim, mas estamos dispostos a mudar, e corrigir aquilo que nos distancia de Sua graça e presença. Reconciliarmos com Deus é simplesmente ‘rasgarmos’ nosso coração em Sua presença, sabendo que Ele pode e quer nos perdoar. Basta termos este gesto concreto de humildade e entrega verdadeira diante Dele, para que Ele possa também nos curar e abençoar. Podemos verificar a misericórdia de Deus, se estamos dispostos a nos reconciliar com Ele. Um bom exemplo se encontra no livro do Profeta Jeremias (Cap. 18, 6-9) quando este inspirado por Deus teve uma visualização, na qual somos comparados com a argila em Suas Mãos, pois Ele nos molda conforme a Sua vontade, e que se nos afastarmos dos maus caminhos Ele está disposto a nos abençoar ao invés de punir. Deus está sempre disposto a nos perdoar e acolher, basta chegarmos até Ele e abrimos nosso coração. Fazemos isto através da presença de um sacerdote, que tem a autoridade de nos absolver dos pecados que cometemos. Quando assim o fazemos, rompemos com uma barreira que tantas vezes o pecado nos impõe e voltamos a ter livre acesso ao trono do Pai. Que possamos nesta semana refletir sobre nossa vida, nossa conduta e buscar esta reconciliação com o Pai, que está a nossa espera de braços abertos sempre. ‘... Aproximai-vos de Deus, e Ele se aproximará de vós. Lavai as mãos, pecadores, e purificai os vossos corações, ó homens de dupla atitude. Reconhecei a vossa miséria, afligi-vos e chorai. Converta-se o vosso riso em pranto e a vossa alegria em tristeza. Humilhai-vos na presença do Senhor e Ele vos exaltará.’
(Tg. 4, 8-10 )

 Por: Romário Allencar

sexta-feira, 13 de julho de 2012

' Meu Niver - 13/07/1989


Caros Amigos,

   Hoje é um dia qualquer, mas, não é um dia comum.
Hoje é meu aniversario! E eis-me aqui confabulando comigo mesmo. INSANO, ou NORMAL?
Pois estou desejando-me, Feliz Aniversário. Nunca achei que um dia iria desejar-me felicidades por estar ficando mais velho.
   Mas acabei de fazer isso! Será insegurança diante da vida? Será uma maneira de lembrar que mais um ano se passou, e eu continuo aqui? Será uma dádiva à agradecer? Francamente não sei dizer... Mas prefiro ficar com a última opção! Agradeço à Deus por conceder-me dias, e momentos felizes.
   O amor da minha família, o carinho e total compreensão das pessoas. Dos amigos, a sincera amizade. Que os momentos tristonhos que tive, me tornaram maior e mais forte. Que colocou-me lágrimas nos olhos, mas também pôs-me sorrisos nos lábios.
   Peço à Deus que a esperança continue sendo cultivada em meu coração. Que minha crença e fé jamais sejam abaladas. Que meus sonhos não desvaneçam. Que meu sorriso jamais se apague. Que minha alma menino continue amando as flores e os passarinhos. E que eu possa no ano vindouro, parabenizar-me novamente. Afinal, Deus concedeu-me mais um ano de vida e de alegria.

 Então Sr. Romário Allencar, Parabéns!!! 
Feliz Aniversário pra mim, 
Afinal Eu Mereço!!

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Não me belisquem


Queridos Irmãos,

 Para saber se estou vivo não é necessário beliscar-me. É necessário encontrar-me comigo e agarrar as oportunidades que me são colocadas à disposição. Belisca-se quem já morreu, para ter a certeza que está morto. Encontra-se, quem está vivo, e agarra as oportunidades quem tem disso consciência. E quem se encontra não pergunta pelo que encontrou mas pega na descoberta feita e constrói com ela uma vida. Entendo que muitos não queiram mais do que uma cadeira ou um banco de jardim e a tranquilidade suficiente para não ter que mexer uma perna. Mas a maioria não devia querer apenas isto. A juventude, não devia querer isto. A geração dos direitos pode exigir direitos e sentar-se à espera. Mas a nova geração tem que pegar na vida e abdicar dos direitos para poder viver. Se quiser viver. Porque viver não é esperar é lutar.

 Escrito por: Romário Allencar

quarta-feira, 11 de julho de 2012

Leio-me intensamente


Amados Irmãos,

 Leio intensamente a força da amizade como algo que se afundou nos alicerces da minha alma e do meu ser. Percebo o quanto da minha estrutura está edificada sobre as palavras silenciosas da amizade de tantos que passaram e, longe ou perto, fazem parte do meu passado e do meu presente e sei que farão parte incondicionalmente do meu futuro. Mas também daqueles que permaneceram perto, ao lado, junto, a par de tudo quanto o corpo e a alma me têm feito viver. No silêncio das palavras e nas palavras caladas que não precisam ser ditas para existirem com toda a força da alma que se torna gémea ao encontrar-se no outro para sempre, revejo-me em cada momento como se atrás de mim um cortejo de gente me pertencesse e eu lhes pertencesse. Mas, claro, há sempre um mas, alguns mais especialmente pertencentes à esfera do eu como fonte de onde nasci em cada instante vivido, partilhado, amado. Neste caudal de vida em que mergulho nos dias passageiros da minha existência, não há longe nem distância e vejo-me abraçado continuamente por mãos e braços conhecidos, de amados em eras nunca passadas, por se terem já tornado em mim um presente continuado de amor. Leio intensamente a amizade que se instalou em olhares e gestos nunca repetidos porque sempre renovados em força existencial inesgotável. Leio intensamente pedaços de vida que são risos, de lágrimas nunca sem razão partilhados e que em mim permaneceram. Leio intensamente a força do amor que se gera na amizade acontecida antes de ser dita e abraçada antes de ser corpo e tornada saudade antes de partir. Leio. Leio-me intensamente na amizade que se instalou em mim para sempre como razão pela qual vale a pena dar a vida.

Escrito por: Romário Allencar